A cultura na rua

A cultura na rua

Capa de Livro: A cultura na rua

O comportamento das pessoas, observadas em diferentes meios sociais, tendo as festas populares como centro.

Data de Publicação:
Editora: Papirus
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Os escritos de rua e festa que faço desfilarem daqui em diante foram redigidos em diferentes momentos e para diferentes situações. Alguns, como “Os senhores do gesto” e “A Semana Santa em Pirenópolis”, quase se confundem com anotações de campo um pouco mais elaboradas. Eu me atreveria a dizer que são escritos sobre a rua, feitos na rua e, depois, revistos em casa. A outros me dediquei por mais tempo, no que se refere tanto ao trabalho de campo quanto ao de usa elaboração. “Festa, folia, procissão e romaria” é o único que foi feito não a partir de uma “visita ao campo” mas de fragmentos de dados e memória de várias visitas. Foi apresentado em 1988 no grupo de trabalho sobre religião e sociedade, em uma reunião da ANPOCS. “Ouro Preto” e “Ibirité” foram escritos como parte dos estudos feitos durante o tempo em que assessorei a equipe do Projeto “Interação”

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, da Fundação Nacional Pró-Memória; o segundo apenas complementa, por contraste, o primeiro. Em nome de José da Silva Quintas, quero agradecer de pé e de público à “equipe do Interação” pelos muitos dias de encontros calorosos e de uma troca de idéias cuja fértil criatividade reencontrei poucas vezes em outros lugares. Já “A Semana Santa em Pirenópolis” foi a minha contribuição ao projeto de pesquisas sobre a paixão brasileira, coordenado por Rubem César Fernandes e patrocinado pelo Instituto Nacional do Folclore. No próprio texto reconheço a ajuda de ambos, mas gostaria de fazê-lo aqui, uma vez mais.

“Dançar pelo morto” foi escrito para um seminário a respeito da morte e do morto na sociedade brasileira, realizado em 1985 na USP e coordenado por José de Souza Martins. Tanto aqui quanto em outros momentos, sou devedor de muitas idéias e sugestões. Parece que há pessoas que nunca deixam de ser um bom e querido orientador. Finalmente, “Os senhores do gesto” foi escrito como parte de estudos sobre o negro na cultura do catolicismo popular, a que venho esporadicamente me dedicando desde algum tempo. As pessoas de Oliveira e, especialmente, os amigos do Encontro Popular de Cultura, de Minas Gerais, foram, muito mais do que a presença e o apoio, a razão pela qual este estudo e outros foram feitos.

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